Há cidades que não precisam de apresentações, apenas de silêncio, para que se escute o mar. Cascais é uma delas. À beira do Atlântico, ela guarda o charme de quem foi corte e refúgio, palco de reis e exilados, destino de verão e cenário de eternidades.
Antiga vila de pescadores, viu sua história se transformar quando a realeza portuguesa a escolheu como casa de veraneio. Desde então, a cidade aprendeu a carregar uma elegância natural, discreta, mas inconfundível, que o tempo só aprimorou. Cada fachada, cada rua, cada luz que reflete no mar parece guardar uma lembrança de algo maior, de uma época em que o luxo não se mostrava, mas se percebia.
E há um detalhe quase simbólico, um ponto de encontro entre mundos. Assim como o Grande Real Villa Itália recebeu Umberto II, o último rei italiano, que escolheu Cascais como refúgio em seus anos de exílio, nós também escolhemos esse mesmo cenário, não por acaso, mas por instinto. Dentro desse gesto de monarca (entre a sofisticação e a serenidade) encontramos o palco ideal para a nova campanha de verão.
Os azulejos portugueses, com seus desenhos que parecem feitos de luz, também contam parte dessa história. São fragmentos do céu e do mar cristalizados em cerâmica. São o reflexo do próprio espírito português: clássico, solar e profundamente artístico. E foi nesse diálogo entre o azul do azulejo e o azul do Atlântico que nasceu o tom da nossa nova coleção.
Cascais, com sua luz mediterrânea e alma atlântica, tornou-se a metáfora perfeita para essa travessia. Um lugar onde tradição e liberdade convivem em silêncio, e onde a beleza não se exibe, acontece.
